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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Visita de Jesus

"Era uma vez um rapaz que tinha muitos problemas. Constantemente, em suas orações, ele pedia que Jesus viesse visitá-lo no seu sofrimento. Um dia, Jesus bateu a sua porta, ele maravilhado, convidou-o a entrar, e Jesus sentou-se no sofá da sala.
Na mesinha de centro encontrava-se uma Bíblia aberta no Salmo 91.
Numa das paredes estava pendurado um bordado com o Salmo 23 e na outra um quadro da santa ceia. "Senhor Jesus", disse o jovem, "em primeiro lugar gostaria de dizer que é uma honra recebê-lo em minha casa, conforme o Senhor deve saber,estou passando por algumas dificuldades e preciso muito da Sua ajuda..."
"Filho", interrompeu Jesus, "antes de conversarmos sobre os seus pedidos, gostaria de conhecer sua casa. Onde é o lugar que você dorme?"
No mesmo instante o rapaz se lembrou que guardava, no quarto, umas revistas terríveis e se apressou em dar uma desculpa: "Não, Jesus, lá não! Meu quarto não está arrumado!"
"Bem", disse Jesus, "e a cozinha, posso conhecer sua cozinha?"
O rapaz lembrou que na cozinha havia algumas garrafas de bebida que ele não gostaria que Jesus visse.
"Senhor, desculpe, mas prefiro que não", respondeu o rapaz, "a
minha cozinha está vazia, não tenho nada de bom para oferecê-lo."
Neste instante, um barulho forte interrompe a conversa. Pam, pam, pam...! Era alguém que batia furiosamente na porta, o rapaz se levantou, assustado, e foi ver quem era. Abriu a porta meio desconfiado, e viu que era o diabo.
"Sai da frente que eu quero entrar!", gritou o tentador.
"De jeito nenhum", respondeu o rapaz, e assim começou a briga. Com muita dificuldade o homem conseguiu empurrar o diabo e fechar a porta.
Cansado, o rapaz voltou para sala e continuou:
"Então, Jesus", disse ele, "como eu estava falando com o Senhor, estou precisando de tantas coisas..."
Mas, outra vez a conversa é interrompida por um barulho forte que vinha da janela do quarto. O rapaz correu para ver quem era e ao abri-la se deparou, novamente, com o diabo:
"Agora não tem jeito, eu vou entrar!", disse o inimigo.
Mais uma vez o rapaz se debateu com ele e conseguiu trancar a janela.
"Senhor", disse ele, "desculpe a interrupção, conforme lhe dizia..."
Outra vez, dos fundos da casa, se ouvia tamanho barulho como se alguém quisesse arrombar a porta, era novamente o diabo: "Eu quero entrar!"
O rapaz, já exausto, lutou com ele e conseguiu mantê-lo do lado de fora.
Ao voltar, contrariado, disse a Jesus:
"Eu não entendo. O Senhor está na minha casa e por que o diabo fica insistindo em entrar?"
"Sabe o que é meu filho", explicou Jesus, "é que na sua casa você só me deu a sala."
O rapaz humildemente entendeu a lição de Jesus e fez uma faxina na casa para entregá-la aos cuidados do Senhor. Neste instante, o diabo bateu mais uma vez à porta. O rapaz olhou para Jesus sem entender, e o Senhor disse: "Deixa que eu vou atender."
Quando o diabo viu que era Jesus, que atendia a porta, disse: "Desculpe, foi engano," e sumiu rapidinho. "
Muitas vezes, é assim que acontece com o nosso coração. Entregamos a Jesus só uma parte dele, apenas a sala, ficando as dúvidas a morar no quarto, o descaso na cozinha, o medo na varanda, então lutamos e não vencemos porque a casa está dividida.
"Os olhos do Pai passeiam por toda a terra para se mostrar forte para com aqueles cujo coração é inteiramente seu."
Desculpe, foi engano... Medite nisso, pois você recebeu esta mensagem e não foi por engano!!

Tenha um excelente dia!

Shalom!
"Tudo posso naquele que me fortalece." (Fl 4,13)
(Texto extraído do site da Comunidade Shalom)

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

5 dicas para escolha do candidato

A menos de um mês das eleições para a escolha do prefeito e dos vereadores em cada município do país, ainda é possível encontrar eleitores que não sabem em quem votar.
 A situação ainda é mais complexa nas cidades com menos habitantes onde o número de candidatos, e portanto, opções, diminui. Para orientar os eleitores, entrevistamos o secretário-executivo da Comissão Brasileira Justiça e Paz da CNBB, Pedro Gontijo, que aponta cinco dicas para escolher o melhor candidato.

1º Conheça a vida dos candidatos
É importante que as pessoas verifiquem a vida dos candidatos, seja no histórico pessoal ou na vida pública, e procurem saber como é o comportamento dessa pessoa. Alguém que, muitas vezes, não tem uma vida individual e privada devidamente correta já dá sinal do que vai fazer na função pública.

No caso dessas eleições que são municipais, para prefeitos e vereadores, os candidatos são pessoas mais próximas do cotidiano. Normalmente, em cada bairro existem um ou mais candidatos.

Então, de certa forma, são os candidatos que temos mais facilidade de conhecer, porque certamente são pessoas que têm uma história na nossa cidade, ou não. A própria verificação da história deles vai nos mostrar se eles são pessoas da nossa cidade ou pessoas vindas de fora, vamos saber porque mudaram para cá e quais são de fato os interesses que eles têm na nossa cidade.

2º Procure saber se eles já ocuparam funções públicas e como foram suas condutas

Ao pesquisar sobre os candidatos é importante verificar se eles já ocuparam funções públicas ou se pretendem renovar o mandato eletivo. Se o candidato já exerceu outro cargo público, procure saber como ele realizou essa função.

Inclusive é importante verificar se são candidatos Ficha Limpa, se não há nada que desabone sua conduta pública. E dá para conhecer, porque a medida que eles estão fazendo campanha, podemos procurá-los para ter essa informação diretamente.

3º Descubra quais as propostas desse candidato para a cidade
Quais os interesses que os candidatos estão se propondo a representar? Esse é um aspecto muito importante porque no período de eleição alguns candidatos fazem promessas que não poderão cumprir, simplesmente, por não serem atividades do cargo que ele pretende ocupar.

Por exemplo, se um vereador começa a prometer obras desconfie, porque há algo errado. Isso porque a Câmara dos Vereadores não faz obras, quem faz é o executivo. É preciso ficar de olho nesse tipo de comportamento.

Os eleitores podem começar a se informar sobre qual a função específica do vereador e o que é específico da ação do prefeito, para conseguir diferenciar como as pessoas estão fazendo a propaganda da sua candidatura. É nessa perspectiva que as políticas públicas têm maiores chances de serem efetivadas e trazerem melhorias para a comunidade. Quanto mais transparência na gestão pública, melhor.

Analise também quais as propostas que os candidatos apresentam para a vida da comunidade, quais são as propostas para o sistema viário, para o meio ambiente, para a saúde, etc.

Convide cada candidato para uma conversa, para que eles tragam informações e assumam compromissos. Procure verificar melhor sobre eles com pessoas que os conhecem. Busque saber dos processos nos quais eles estejam envolvidos.

É preciso pesquisar bem os candidatos, conhecer suas propostas, seus partidos e analisar aqueles que mais se enquadram nos valores que nós defendemos. E então, escolher aquele que mais se encaixa, mesmo que não seja o candidato ideal.

4º Verifique se eles se propõe a exercer sua função com transparência

Nas propostas dos candidatos existe algo que ajude a dar mais transparência? Que ajude no combate à corrupção?. Por exemplo, o Ficha Limpa, que é uma lei para evitar o acesso de candidatos "ficha suja" nas eleições tem sido transferida para outras esferas. O executivo e o legislativo de vários estados e municípios têm aprovado legislações para que a lei seja válida também para cargos comicionados.

Esse é um aspecto que precisa ser verificado também. Os candidatos a vereador da minha cidade concordam com isso? Gostariam de implantar políticas dessa forma em nossa cidade? Suas propostas fortalecem a transparência do estado? Fortalecem os mecanismos de fiscalização e acompanhamento? Há interesse em impedir que pessoas "ficha suja" assumam funções públicas?

5º Analise se as propostas favorecem a democracia participativa

Outro aspecto a ser observado é se os candidatos promovem uma maior participação da sociedade. Analise se na campanha desse candidato existe algo em termos de fortalecimento da democracia participativa. Nós temos aí vários conselhos nacionais, estaduais e municipais.

Na época de eleição, muitas pessoas participam, mas depois não há uma participação efetiva no acompanhamento dos mandatos e é fundamental acompanhar o exercício dos mandatos, tanto dos vereadores quanto do prefeito.

O voto simplesmente acaba não tendo muito efeito se, depois das eleições, nós não fizermos esse processo de acompanhamento. Portanto, após o período eleitoral voltem a conversar com o candidato sobre o cumprimento dos compromissos assumidos e o exercício do seu mandato.

A eleição é um momento extremamente importante, mas é apenas um momento. Existem todos os outros momentos em que precisamos acompanhar o candidato.


Fonte: Canção Nova

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Como tomar decisões acertadas?

Na carta aos Romanos, lemos o seguinte: Não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero (cf. 7,19). Uma explicação do livro 'Psicologia e Formação: Estruturas e Dinamismos', dos padres Alessandro Manenti e Amedeo Cencini, indica-nos um caminho para a busca de santidade e decisões acertadas a cada dia. A explicação é a seguinte:

O homem pode não ser responsável pelas suas fraquezas, mas é responsável pela posição que toma frente a elas; ele é responsável pelo quanto as têm em conta e pelo quanto faz para neutralizar sua influência.

Podemos até dizer que não somos responsáveis por determinados limites ou por sentirmos fraquezas difíceis de dominar, mas somos responsáveis pelos conteúdos com os quais entramos em contato a cada dia. Somos responsáveis pelo conteúdo dos assuntos que tratamos com nossos amigos, pelos programas de TV que assistimos; somos responsáveis pelo que acessamos na internet e pelo que fazemos para alimentar nossa imaginação.

Diante de tais realidades, uma grande questão se levanta: será que situações, as quais podemos evitar, não têm sido evitadas, porque temos colocado toda a culpa nas chamadas “fraquezas”? Talvez estejamos dizendo que é fraqueza pelo simples fato de não querer mudar de vida. Mas se, realmente, queremos ser pessoas melhores, precisamos saber que, antes, precisamos ter consciência de nossa responsabilidade frente às lutas diárias.  
 
Boa atitude para um caminho de maturidade é seguir as indicações que Jesus deu aos discípulos e à multidão no Sermão da Montanha. A indicação que mais contribui para nossa reflexão é a seguinte: "Seja o vosso sim, sim; e o vosso não, não. O que passa disso vem do maligno" (cf. Mt 5, 37). Minha posição, diante de uma determinada fraqueza, é o que define se vou ceder a ela ou não.

Sua decisão tem sido firme ou você está se deixando levar pela situação?

A vigilância sobre os próprios atos é ideal para a superação das fraquezas. Também é necessário, segundo as indicações do livro citado, descobrir os próprios pontos fracos, aceitá-los sem particulares angústias e fatalismos, reconhecer-se como pessoa em contínua formação e necessitada de ajuda, não pretender resolver tudo de forma radical e apressadamente, mas buscar as devidas precauções, viver a imaturidade como parte do próprio eu e como sinal de um limite que o homem não suporta, mas tende a superar.

Que o seu sim seja sim! Um 'sim' dado a cada dia, com pequenos passos, às vezes com quedas, mas um 'sim' decidido, de quem sabe o que quer, de alguém que deseja fazer a vontade de Deus e ser paciente consigo mesmo. Talvez sua decisão acertada, hoje, seja decidir-se pelas coisas que vão alimentar em você o desejo de fazer a vontade do Senhor.

A vontade de Deus nunca é contra nós. Ela pode até ser contra nossas vontades, mas não é contra nós; ela é a melhor coisa que pode acontecer em nossa existência. Talvez não compreendamos muito bem essa realidade pelo desejo que temos de fazer apenas a nossa vontade. Mas a decisão acertada é a que nos leva em direção à vontade de Deus para nós. As decisões acertadas são as que têm como ponto de partida o próprio Deus.



Edison de Oliveira - Com. Canção nova
http://blog.cancaonova.com/fragmentos

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Parabéns consagrados!

Desde 1997, no dia 2 de fevereiro, quando a Igreja celebra a solenidade da Apresentação do Senhor no Templo, comemora-se o Dia do Consagrado, instituído pelo Papa João Paulo II. Para marcar a data, um texto do site da Canção Nova!

A vida consagrada testemunha o amor
O consagrado entrega-se inteiramente a Deus em liberdade total. Como o apóstolo Paulo ele é chamado a proclamar na sua vida: “Já não sou eu quem vivo é Cristo que vive em mim”.
"Sede testemunhas da alegria que brota do Evangelho"
Consagrar a Deus a liberdade e toda a capacidade de amar não é uma negação de si mesmo. Trata-se, sim, da afirmação plena dos valores humanos, que são dom de Deus e que cada consagrado entrega a Ele.
Em 1997, o Papa João Paulo II instituiu, oficialmente, o dia 2 de fevereiro como o Dia do Consagrado. Nessa data a Igreja comemora a festa da Apresentação de Jesus no Templo, quando a Santíssima Virgem Maria O apresenta e o Senhor é revelado como a luz do mundo!
Seguindo essa luz o consagrado é convidado a sair de si mesmo e a viver uma vida fraterna e comunitária de acordo com os princípios evangélicos.
Essa vivência de entrega plena só faz sentido dentro de uma vida comunitária de irmãos e irmãs. A vida comunitária é o núcleo essencial da vida do consagrado, nela ele se confronta consigo mesmo, com os outros e com o próprio Deus. Só neste confronto ele pode escutar verdadeiramente a voz d’Aquele que o chamou, porque é na voz dos que se sentiram chamados que Deus continua a apontar o rumo a seguir.
Maria, a Senhora que apresentou o Seu Filho no Templo, tal como não entendeu o que disseram os pastores e os Reis Magos, também não entendeu o que disse ali o velho Simeão e a profetiza Ana. Quantas vezes somos como a Virgem Maria na vida consagrada, homens e mulheres que tudo deixamos para uma entrega total, no entanto, sem entendermos profundamente todos desígnios e os caminhos traçados pelo Senhor para seguirmos e silenciamos no mais íntimo do coração.
O apelo a esta entrega total continua dia a dia. Papa Bento XVI, no ano de 2010, por ocasião do Dia do Consagrado, fez a seguinte interpelação: “Se ela não existisse [vida consagrada], o mundo seria mais pobre! A vida consagrada testemunha a superabundância do amor que impulsiona a perder a própria vida, como resposta a superabundância de amor do Senhor, que por primeiro perdeu a sua vida por nós”.
O Portal Canção Nova entrevistou o missionário Samuel Ferreira de Almeida, que esteve durante 6 anos na França em missão. Ele nos relatou o que é viver a dimensão da vida consagrada no exterior.
“Viver na França, como missionário, foi para mim uma experiência muito rica, onde tive a oportunidade de conhecer uma nova língua, um povo e sua cultura, sempre em busca de levar Deus a essas pessoas de uma maneira nova, respeitando suas raízes e sua maneira de viver, mas na certeza de que não há portas fechadas para o Evangelho. Voltar ao Brasil é viver um tempo novo, uma nova etapa na minha vida, é também voltar às minhas raízes do carisma ao qual eu sou chamado.
Quero buscar acima de tudo a Deus para que Ele seja o centro da minha vida. Tenho certeza de que onde quer que estejamos, o Senhor sempre nos espera, e o lugar que Ele nos coloca é sempre um lugar propício para nos encontrarmos com Ele”.
A vida consagrada é um dos rastros concretos que a Santíssima Trindade deixa na história, para que os homens possam sentir o encanto e a saudade da beleza divina.